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  • Foto do escritorRedação Cabral Associados

Um advogado militante mais positivo em meio a um cenário jurídico desafiador

Por: Simone Moura Cabral, coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento de Pessoas



“Dinheiro realmente não compra felicidade” (Segundo New York Times)


Nosso mundo está mudando rapidamente de uma economia do dinheiro para uma economia de satisfação.


A advocacia é uma das profissões mais bem pagas nos Estados Unidos, junto inclusive, com a Medicina ao longo dos anos. Aqui no Brasil, o Curso de Direito também é um dos mais preferidos pelos jovens e o segundo curso em média mais concorrido no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM). Muitos escolhem a profissão do Direito ainda pensando nos Concursos Públicos, como também, em ocuparem cargos de destaque no mundo executivo. Essa é uma realidade!


Os apaixonados pelo ofício da advocacia que são os advogados militantes, aos poucos têm reconhecido a importância no lidar com suas vozes emocionais internas, no dialogar com os clientes, necessitando atender suas demandas, melhorando a comunicação, diminuindo ruídos. Para isso, os advogados mais abertos têm trabalhado seu autodesenvolvimento, como também, de sua equipe e juntos tem construído novas lentes de percepção e construído um universo encantador que é o jeito de cada um de advogar.


A importância em despertar na advocacia novas posturas, para mim como uma profissional que se preocupa em cuidar dos elementos emocionais positivos do ser humano, é que a área da advocacia é um dos ramos de atuação que causam preocupação por dados de pesquisa do mundo inteiro, pois denotam cenários de uma saúde mental estressada, tensa, repleta de dores físicas fruto de somatizações emocionais e, inclusive, são profissionais mais propensos à depressão do que a população em geral. Os números mostram que os(as) advogados(as) sofrem mais de alcoolismo e dependência de drogas ilegais do que praticamente outras áreas de atuação. Por que será? Lembrando, acima que é uma das áreas de atuação que é acometida por este mal.


A partir de estudos da Psicologia Positiva tem se considerado três (3) causas principais para o desânimo emocional entre os advogados. O primeiro que é o pessimismo, comportamento presente em muitos agentes da advocacia e considerado corriqueiro de ser sentido, pois alguns profissionais absorvem os maus eventos do dia a dia e a partir daí estendem para suas vidas pessoais, com a sensação de “que tudo vai dar errado”. O segundo ponto a ser considerado é a pouca liberdade em situações que tem que trazer resultados positivos para o cliente, pois elaboram trabalhos e peças bem fundamentadas tecnicamente e que, às vezes, não são bem aceitas no mundo jurídico, por más interpretações de quem detém o poder, gerando distanciamento do poder de tomada de decisão. O terceiro aspecto a ser pontuado é que, os advogados (as) fazem parte de um gigantesco empreendimento dinâmico em que só um perde e o outro ganha, dificultando os processos de mediação e de decisões consensuais em que só instala a busca por culpados, gerando sensação neles de inoperância diante de algumas situações. Tais fatores vão em alguns profissionais adoecendo-os, se não forem bem geridas emocionalmente.


Os advogados não são os únicos profissionais acometidos desses pensamentos, sentimentos e ingerências, pois no cenário mundial tem se recorrido a estratégias de intervenção buscando o autodesenvolvimento e seu autoconhecimento. Algumas dicas que sugiro:


  1. Tire momentos de férias diárias, como: assistir um filme, relaxar um pouco, conversar com alguém sobre você;

  2. Tentar possuir uma rotina que privilegie a conexão da vida pessoal com a profissional;

  3. Invista em práticas de exercício físico com um esporte que você se identifique;

  4. Sugira no seu ambiente de trabalho um planejamento para que a empresa em que você participa tenha momentos de engrandecimento pessoal;

  5. Pare um pouco para meditar, práticas de Mindfulness e/ou fazer oração, pois a espiritualidade trás paz e saúde física.

Todos iremos sair ganhando, familiares, amigos, clientes e o próprio profissional. Como bem dito acima, “dinheiro” não é tudo, pois se sentir satisfeito “de verdade” no trabalho que realiza é reabastecedor de energias boas.

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