Por: Luciano Fernandes Filho, estagiário de direito da Cabral Associados
Olá, tudo bem?
Meu nome é Luciano Fernandes Filho, sou acadêmico de Direito e estagiário da Cabral Associados. Hoje, gostaria de abordar um tema que tenho dedicado um tempo de pesquisas e estudos, que é a importância do personal branding nos dias atuais.
Personal Branding significa gerir sua marca pessoal, agir e se posicionar de forma que o público que você deseja impactar possa compreender de forma mais clara quem você é e o que tem a oferecer.
Em meio a uma sociedade brasileira contemporânea, com uma população de mais de 200 milhões de habitantes, se diferenciar tem sido uma tarefa cada vez mais difícil, principalmente aos universitários e jovens profissionais em início de carreira. Dessa forma, pensar na construção da nossa marca pessoal, desde cedo, pode nos auxiliar na carreira e posicionamento no mercado. Diante de um mercado tão saturado como o que estamos inseridos, se faz necessário trabalhar maneiras de mostrar nosso diferencial pessoal para que possamos vir a ter destaque na área que tanto desejamos.
E, para solucionar essas questões, o personal branding tem sido amplamente pesquisado e difundido. O ponto de partida para falarmos sobre a gestão da marca pessoal é propor um exercício de reflexão, respondendo algumas perguntas:
1 - Onde deseja chegar?
2 - Quais são suas metas?
3 - Quais são seus objetivos?
De acordo com Arthur Bender, autor do livro Personal branding: Construindo sua marca pessoal, “se você não tem objetivos nem metas, não tem nada!”. Com essa afirmação, o escritor aponta que não adianta construirmos uma boa marca pessoal, sermos bons profissionais ou nos destacarmos no mercado, se não soubermos o que queremos ou onde almejamos chegar. Afinal de contas, “quem não sabe para onde está indo,vai parar em qualquer lugar.”
Dessa forma, o pressuposto básico de um profissional que busca se destacar na área, é saber quem ele quer se tornar e qual será o foco da sua marca pessoal. Traçar metas, planos e objetivos também fazem com que o profissional tenha algo a se apegar, pois são esses aspectos que impulsionam e dão norte ao paraíso individual.
Sendo assim, entendermos que nossos objetivos iniciais são nossos maiores filtros e as metas a curto, médio e longo prazo são o grande direcionamento para construir essa jornada. Do contrário, se o profissional não observa para onde está indo, pode correr o risco de abraçar tudo o que lhe passar pela frente.
Ao profissional que quer construir uma imagem consistente, ser visto como diferente e valorizado no mercado e com isso impulsionar sua carreira, seus investimentos de tempo e de esforços terão de ser estrategicamente voltados para o máximo de otimização. Por isso é tão fundamental escolher assertivamente como dedicar seu tempo e abrir mão de coisas desnecessárias que podem provocar retrocesso.
Fazendo uma análise de desenvolvimento pessoal, nota-se que, absorver as doutrinas, livros, experiências que condizem com seus objetivos é uma boa maneira de obter resultados. Focar no necessário se torna o instrumento chave para a construção de uma boa marca pessoal e se diferenciar de maneira positiva, pois, mesmo parecendo clichê, enquanto outros profissionais estiverem focados em coisas que não agregam em nada, você estará se consolidando e fazendo com que sua imagem seja mais forte que qualquer apresentação.
Trazendo de novo um pouco de Arthur Bender, podemos notar que, o momento mais importante da construção de sua marca pessoal, pode ser notado no momento em que entramos em uma roda de conversa e cumprimentamos os que estão no local. Ao sairmos de cena, podemos imaginar que os que ficaram podem fazer comentários a nosso respeito. E, nesse momento, os adjetivos proferidos pelos outros a você serão sua marca pessoal.
Na prática, imagine a seguinte situação:
Você está em um restaurante e vai cumprimentar um grupo de pessoas na mesa. A partir do momento em que você sai da conversa, eles poderão te adjetivar com alguma palavra. Esse adjetivo ou referência de fala é a imagem que vem sendo transmitida pela sua marca pessoal.
Por isso, devemos sempre nos questionar:
1 - Qual imagem eu transmito para os outros?
2 - É essa a imagem que eu quero transmitir?
3 - O que posso fazer para chegar no resultado que desejo?
Para responder essas questões, é necessário uma profunda e sincera análise pessoal. A partir dessas respostas, o profissional avança na jornada e dará um importante passo para a construção da sua marca.
Trazendo o tema para minha vivência enquanto estudante de direito e estagiário em um importante escritório de advocacia, o que procurei fazer para me diferenciar e sair da mesmice das faculdades, foi direcionar os estudos para adquirir novas habilidades, assim como transitar em locais diferentes e conhecer desde cedo pessoas da minha área de atuação.
Procurei alinhar meus objetivos às minhas atitudes e, dessa forma, busquei otimizar meu "tempo livre”para absorver doutrinas que auxiliaram na construção e destaque da minha marca pessoal no ambiente acadêmico e jurídico. A partir dessas ações, consegui meu estágio, ainda no 2º período da faculdade.
Essa busca incessante por me fazer diferente dos demais foi o que me motivou a sair da minha zona de conforto e proporcionou minha evolução na jornada de desenvolvimento pessoal.
E você, o que falta para construir sua marca pessoal?
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*Texto editado e revisado por Istephany Costa.
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